Ter diploma de medicina de Cuba não é garantia de que um profissional esteja capacitado para atuar em Minas. É o que indica balanço de exames de revalidação de diplomas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo estatísticas da instituição, 75% dos médicos brasileiros ou cubanos formados na ilha caribenha foram reprovados nas provas de 2011 e 2012 – o reconhecimento do título é requisito para que médicos formados fora do Brasil possam atuar livremente no país.
O governo federal anunciou na quarta-feira a assinatura de termo de cooperação com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) para que 4 mil profissionais de saúde cubanos atuem no Brasil por meio do programa Mais Médicos, sem necessidade de revalidação de diploma. A medida gerou críticas de entidades médicas. Ontem, o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-MG), João Batista Gomes Soares, voltou a manifestar preocupação com a dificuldade de responsabilizar estrangeiros por eventuais erros. Na quinta-feira, ele disse ao Estado de Minas que denunciará por exercício ilegal da profissão médicos cubanos que estiverem trabalhando no estado sem diploma revalidado Ler matéria completa (clique)
Fonte: Jornal Estado de Minas.
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