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quarta-feira, 1 de abril de 2009

GOLPE DO FALSO SEQUESTRO.

Conforme noticiado na mídia, mais duas famílias da cidade caíram no golpe do falso sequestro.

Em rastreamento das ligações, a PM informou que as ligações partiram, como quase sempre, da cidade do Rio de Janeiro ou especificamente de Bangu, onde existe um complexo penitenciário.

Os supostos sequestradores usam de um teatro montado com a participação de várias pessoas que simulam vozes, aproveitando-se do estado emocional daquele que recebe o telefonema, pego quase sempre de surpresa. É um jogo que fazem. De der certo...Isto é, se caírem no "conto do vigário"é lucro; se não... eles vão tentar com outro número de telefone.

A orientação é que a família tenha calma no momento da ligação que sempre é feita "a cobrar", além de colocar a polícia a par do acontecido. Além disso, procurar contactar com a suposta vítima dos bandidos, usando outro telefone, antes de fazer qualquer depósito.

Por outro lado, as agências bancárias tem procedimentos específicos que as possibilitam identificar a agência e a cidade para onde o depósito está sendo solicitado, através da conta citada. E, através desses dados, provocar a PM do local para as devidas providências, além de bloquear o depósito, exigir documentos entre outras ações que vise preservar o patrimônio do depositante.

A literatura policial é farta sobre esse assunto no Brasil.Já ligaram para convento, para casa paroquial e para pessoas que nem tem filhos e assim por diante, sempre com o mesmo "modus operandi" usado pelos bandidos.

Outro problema é que, quando se tem identificador de chamadas, o número chamado sempre fica oculto para prejudicar a identificação, fato esse que nem deveria existir na telefonia do país. Pois se a Constituição diz: “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.” Como isso pode acontecer pelo telefone?

Veja o vídeo da TV Alterosa sobre esse assunto (clique!) e saiba como agir num caso desses.

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