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sábado, 25 de abril de 2009

Morosidade dos órgãos públicos afeta economia das Estâncias.


As cidades de Cambuquira e Lambari já estão há alguns anos com as suas maravilhosas águas minerais escoando pelo ralo. Enquanto isso, essas cidades sofrem com o desemprego, com a decadência do turismo e com a queda vertiginosa da arrecadação.
No tempo da Superáguas, empresa que engarrafava e vendia as águas de Cambuquira,Caxambu e Lambari no Sul de Minas e Araxá, a maior parte da arrecadação dessas cidades vinham da venda desse produto. Cambuquira, por exemplo o ICMS representava quase que 80% da arrecadação desse tributo estadual com forte influência no cálculo do índice do VAF, processo por onde se distribui a quota parte de cada município deste Estado repartido da conta reserva de 25% da arrecadação total de Minas Gerais.
Com a queda na arrecadação atual em razão da crise econômica, aliado ao fechamento das empresas e da falta de definição dos órgãos envolvidos, entre eles a COPASA, CODEMIG e órgãos federais, se não for feito algo para agilizar o processo, essas cidades correm o risco de não ter dinheiro para a folha de pagamento dos servidores.
Por outro lado, o Estado de Minas Gerais que também teve uma queda acentuada na arrecadação deve colocar a sua força política pois o ICMS é um imposto estadual, antes de ser uma ínfima parte distribuída para nossas cidades.
Se alguém quer ver "in loco" a situação dessas cidades, basta fazer uma visita a qualquer dessas estâncias e assistir ao vivo a decadência e estagnação implantada.
Foto original do site www.skyscrapercity.com

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